quinta-feira, 19 de maio de 2011

Processo de Identificação

O processo de identificação de sobredotados deve ser feito em três etapas:
 - Despiste/Screening
 - Diagnóstico mais aprofundado
 - Avaliação por Provisão/Program Planning

1ª fase
A primeira fase consiste na utilização de testes gerais, em que se pretende recolher num curto espaço de tempo informação variada, incluído várias áreas de domínio. São também considerados trabalhos escolares da criança, e analisadas as suas actividades extra-curriculares e os seus interesses. É importante, nesta fase, que não se exclua nenhum potencial sobredotado. Como indicadores primários na fase de despiste, Acereda e Sastre (1998) propõem: a rapidez e a facilidade na aprendizagem dos alunos quando interessados; a capacidade cognitiva excepcional para aprender, reter e utilizar o conhecimento e a informação; a destreza superior para resolver problemas; o vocabulário desenvolvido para a idade e a estrutura linguística bastante complexa; a compreensão excepcional de ideias complexas e abstractas; o nível elevado de análise em temas de interesse; e a qualidade excepcional de pensamentos e de manipular de forma muito precisa as representações abstractas.


2ªfase
Esta fase é feita com o objectivo de reduzir o número de crianças identificadas, aplicando, para isso testes mais personalizados e envolvendo o estudo pormenorizado de cada caso em particular. Entre outros, são utilizados testes standarts de inteligência, escalas de desenvolvimento, provas académicas, ou, ainda, pareceres de especialistas em talentos específicos.


3ªfase
A última fase consiste na avaliação das áreas de maior interesse e para as quais cada criança tem mais predisposição, e aquelas onde é mais fraco. Deste modo é possível adequar o programa a seguir, para que este culmine num desenvolvimento completo e correcto da criança, fazendo face às competências e necessidades individuais da mesma.

Sem comentários:

Enviar um comentário